Imagine uma operadora de plano de saúde pública com uma fila crescente de beneficiários aguardando atendimento, contas atrasadas com fornecedores e um time de gestão tentando prever qual será o próximo repasse – e quando ele, de fato, vai cair. Se você atua em uma operadora pública, essa cena talvez não seja tão difícil de imaginar. A instabilidade nos repasses governamentais não é uma possibilidade remota: é o cenário atual para muitas instituições que prestam serviço à saúde pública no Brasil.
E, diante dessa realidade, a sustentabilidade financeira não pode depender apenas da sorte ou de medidas emergenciais. Ela precisa de estratégia, previsibilidade e, sobretudo, tecnologia.
Quando o dinheiro não chega no tempo certo, as consequências se espalham rapidamente, atingindo não só a operação, mas também a reputação da operadora. Abaixo, listamos os principais riscos que precisam ser monitorados — e, sempre que possível, antecipados.
Sem repasse, não há como pagar pelos serviços prestados por clínicas, laboratórios ou hospitais conveniados. O resultado? A suspensão do atendimento — o que compromete diretamente o acesso à saúde para milhares de pessoas.
Além dos fornecedores, há outro compromisso inadiável: o pagamento da equipe. Atrasos frequentes na folha de pagamento geram passivos trabalhistas, ações judiciais e danos à moral interna da operadora.
A saúde é um serviço essencial. Quando ele falha, o impacto na confiança da população é imediato. Recuperar essa credibilidade é um desafio que custa caro — em tempo, esforço e, muitas vezes, novos investimentos em comunicação.
Diante desse cenário, ferramentas de gestão financeira deixam de ser um diferencial e passam a ser uma questão de sobrevivência. É aqui que entra o OperaSS, um sistema ERP desenvolvido especialmente para operadoras de planos de saúde públicas.
Com o módulo de projeção financeira do OperaSS, gestores conseguem prever diferentes cenários orçamentários — inclusive os mais pessimistas. Com base nos dados reais da operadora, o sistema calcula o impacto de atrasos nos repasses e sugere estratégias para manter os serviços funcionando.
Nem todo pagamento pode esperar. O OperaSS identifica automaticamente os compromissos mais críticos (como folha de pagamento, fornecedores estratégicos e impostos), ajudando a preservar o funcionamento da operação mesmo em cenários de crise.
Outra vantagem essencial: o sistema gera relatórios detalhados e auditáveis, facilitando a prestação de contas junto às esferas de governo. Isso reduz riscos de glosas, auditorias negativas e bloqueios futuros de recursos.
Sim, os repasses podem atrasar. Mas isso não precisa significar caos. Com planejamento, controle e a tecnologia certa, operadoras públicas podem sair fortalecidas das crises, criando modelos de gestão mais resistentes, mais inteligentes e mais eficientes.